em triste e quase tarde ação
o silêncio cobre o grito
em véu novo de seda
sobre o fogo velho aceso em cinza já feita
com atrasos lapidados
no papel que teima em guardar
os devaneios cor-de-morte,
os veraneios cor-de-fuga,
as parvoíces nervosas,
o consolo dos loucos.
é o desconcretismo pretencioso
o escárnio dos sentidos
o alter-ego da sinestesia
que vem impávido
em linhas retas.
domingo, 31 de janeiro de 2010
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3 comentários:
o consolo dos loucos é o que vêm impavido em linhas retas?
Talvez nenhum louco precise de consolo.
Loucura é tentar acompanhar com os olhos os carros que passam na velocidade do pensamento.
Um abraço,
Bruno Carvalho
eles não sabem o que é ficar louco.
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