sinta. sinta o toque do vento nas entranhas. o toque
das entranhas na dor do peito. o toque da dor no
alívio da companhia. sinta o pesar dos escárnios. sinta o
vento levar o pesar dos escárnios. sinta o abraçar das nuvens
no seu desabar. sinta o abraçar da terra enquanto levantas vôo.
sinta o peso do mundo sugando a sua força que corre em suas veias.
e agora sinta a queda. sinta a queda enquanto o seu mundo te suga pra dentro.
e ninguém pode ir com você. não lamente.
não lamente. regojizo é primordial à loucura.
só tu sabes.
sábado, 26 de setembro de 2009
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
verdade
os riscos de quem corre por outros céus
à forma de quem anda por outras bandas
em formas que se acendem por palavras de quem não ama
são os vícios de quem ama e que se desfaz
de tudo e que se quer e não volta atrás
pra quem não se entrega nos braços de quem deseja
com coração de folha em branco, o amor é minha mucama.
à forma de quem anda por outras bandas
em formas que se acendem por palavras de quem não ama
são os vícios de quem ama e que se desfaz
de tudo e que se quer e não volta atrás
pra quem não se entrega nos braços de quem deseja
com coração de folha em branco, o amor é minha mucama.
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
revival
quando não conseguia mais escrever, foi a hora exata em que morri.
por mais morto que estivesse, fui dono do tempo, do destino.
menos de mim.
quando vazei todas as fantasias complacentes com a minha miséria,
quando deixei embranquecer o último fio de cabelo da minha má esperança.
foi esse o momento exato em que partí rumo à minha essência.
e ardí como fogo de mildias em chamas de pura vida em morte lenta.
o ressurgir mais morto e mais quente já visto fez a fênix se consumir em
lágrimas ferventes e depenar em brasa viva. foi aí.
EXATAMENTE AÍ
que ardeu a chama do meu despertar.
por mais morto que estivesse, fui dono do tempo, do destino.
menos de mim.
quando vazei todas as fantasias complacentes com a minha miséria,
quando deixei embranquecer o último fio de cabelo da minha má esperança.
foi esse o momento exato em que partí rumo à minha essência.
e ardí como fogo de mildias em chamas de pura vida em morte lenta.
o ressurgir mais morto e mais quente já visto fez a fênix se consumir em
lágrimas ferventes e depenar em brasa viva. foi aí.
EXATAMENTE AÍ
que ardeu a chama do meu despertar.
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
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